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sexta-feira, 5 de março de 2010

PRECIOSAS?


A palavra semipreciosa surgiu no início do século passado, provavelmente oriundo de grandes joalheiros do hemisfério norte que costumavam trabalhar com apenas quatro famosas pedras: diamante, safira, rubi e esmeralda.

Eles pouco conheciam as pedras vindas do Brasil e rapidamente as classificaram de semipreciosas.
O motivo principal talvez fosse pela fragilidade em relação às quatro pedras acima citadas, mas isto também é uma inverdade, uma vez que uma água marinha tem a mesma dureza da esmeralda e ambas fazem parte da família dos berilos.
Precioso, no caso das gemas, é uma soma de atributos muito bem definido e a França foi o primeiro país a reconhecer isto. Desde 14/02/2002 uma lei proíbe o uso da palavra semipreciosa em qualquer documento escrito sobre gemas naturais.
Só um parênteses: A Lei francesa, define o que é pedra preciosa: Toda aquela com grau de dureza maior do que o vidro, ou seja, acima de 6 na escla Mohs (sim, as pedras brasileiras estão acima de 6); Toda aquela que tem aspecto agradável, em ternos de cor, brilho e cintilação. E, por fim, toda aquela que é incomum, mas não tão rara a ponto de ser impossível de se encontrar.
Concluindo, as pedras podem ser mais ou menos valiosas em função do tamanho ou da intensidade de cor. Ametista, topázio imperial, topázio azul, água marinha e tantas outras são pedras preciosas, algumas podendo valer mais do que diamantes. Portanto, nossas pedras já não sofrem mais com o pejorativo e falso adjetivo semiprecioso. E você pode riscar do seu dicionário essa palavra pra lá de preconceituosa!

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